24 novembro 2012

BUROCRACIA EMPERRA A CONSTRUÇÃO DA ADUTORA DO DISTRITO PALMA

No dia 26 de maio, a então governadora Rosalba Ciarlini esteve no Distrito Palma para assinar perante a sociedade, a ordem de serviço que autorizava a construção da tão sonhada adutora da Palma, obra que deverá fazer com que o distrito seja beneficiado com sistema adutor que vai captar água na barragem Carnaúba, localizada entre Caicó e São João do Sabugi, tendo uma extensão de 18 quilômetros. O valor do investimento nessa adutora é de R$ 1,5 milhão, com recursos do Orçamento Geral do Estado. Já a rede de distribuição terá o investimento de R$ 146 mil, fruto de convênio da Semarh com o Banco Mundial por meio do Programa Semiárido Potiguar (PSP).

Até aí, perante o papel está tudo muito bonito, porém, o que vemos atualmente é uma extensa burocracia e falta de vontade por parte do então governo do estado, que vê diariamente nos noticiários a triste cena da seca em todo o semi-árido potiguar. 

Enquanto isso, de um lado temos os agricultores sofrendo com o processo de "mendigagem" de recursos para combater os malefícios da estiagem, como também a brincadeira de péssimo gosto em que constantemente são informados novas datas para inicio das obras, brincando com a esperança de um povo já tão sofrido com todo esse processo. Já do outro lado, encontramos a figura de um governo ineficaz, que demonstra diariamente para toda a sociedade o seu total despreparo para lidar com situações como essa e que repassa para todos, uma imagem que já conhecemos antes...a espera do inverno, para que os recursos sejam liberados e assim, desviados. É lamentável o que estamos vendo e consequentemente sofrendo com toda essa burocracia que alimenta a industria da seca.

Um comentário:

  1. Achei muito interessante essa postagem que vi no seu B Log. Animais, árvores e até mesmo pessoas estão morrendo por falta de água. Precisamos pressionar o poder público, bem como os nossos representantes eleitos. Percebemos a omissão de muitos deles neste aspecto. Essas adutoras estão sendo utilizadas como ferramentas de campanha. Em 2014 eles usarão o mesmo discurso. Neste período tão crítico quantas cisternas foram feitas em sua comunidade? algum açude teve a sua lama retirada? quantos poços artesianos foram feitos ou reativados? Reflitam, mas também cobrem seja por meio das redes sociais, do rádio ou até mesmo interditando rodovias.

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